domingo, 3 de outubro de 2010

"Às vezes cansa ser especial, o que adianta, se olham para você e diz: “Que menina maravilhosa, você merece tudo de bom na sua vida, você é ESPECIAL.” Especial, ai, ai... Queria um punhal em minhas mãos para resolver todos os meus problemas, queria ver o sangue escorrendo pelo meu corpo, queria..., queria romper todas as barreiras e arrancar desse peito o coração traiçoeiro que me maltrata e me destrói! Ah! Saudoso MacBeth sempre aniquilando suas vítimas na mais perfeita ordem, maldito órgão que persiste em tocar, chega não quero ouvir esse som, chega! Adoro ouvir esse som... , mas cada vez que ouço fico pior, vou continuar ouvindo, sendo assim que a música toque e essa melodia permaneçam tocando, tocando, rápido, bem rápido, mais, mais, mais até... O meu fim..."
Nossa!
Às vezes gosto da maneira trágica como acaba as minhas poesias e poemas. Me faz lembrar da segunda geração do romântismo, onde se destacava o poeta Àlvares de Azevedo. Infelizmente fez uma passagem curta, morreu aos 21 anos, mas, é o nome mais importante do Ultra-Romantismo brasileiro. "Foi poeta---sonhou---e amou a vida".

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